Apesar de a maior parte das soluções utilizarem a métrica de número de usuários, existem diversos outros custos envolvidos e vamos abordar alguns deles.
O mercado hoje separa as soluções em dois modelos:
- SaaS (aluguel de software)
- “on Premise” (aquisição de licenças)
No modelo SaaS não existe aquisição de software. Com o aluguel, a utilização da aplicação é caracterizada como despesa e pode ser abatida do imposto de renda. O período de utilização é definido no contrato.
Neste modelo devemos avaliar os custos adicionais que o fornecedor cobra:
- storage adicional para armazenar o volume de registros planejado para a aplicação. Cada usuário contratado tem um valor associado, mas pode não ser suficiente;
- banda de comunicação para acessar a aplicação, transferir informações e arquivos para o servidor;
- toda aplicação SaaS possui uma camada para integração com outras aplicações e muitas vezes isto também é tarifado;
No modelo “on Premise”, o software é considerado investimento, é feita uma aquisição inicial e depois paga-se uma taxa anual de suporte.
Neste modelo devemos avaliar os seguintes custos adicionais:
- servidores para rodar a aplicação;
- infraestrutura de segurança para que usuários possam acessar a aplicação de fora da rede da empresa;
- recursos h/h para aplicação de correções no software e upgrades de versão;
- recursos h/h para monitorar a aplicação e suportar os usuários;
Existem alguns custos que são comuns aos dois modelos:
- aplicações mobile online e offline podem significar custos adicionais;
- geradores de relatório e ferramentas de BI também podem ser opcionais com um valor extra;
- apesar da maioria das aplicações ter um núcleo básico, módulos ou funcionalidades mais avançadas podem significar um extra na conta. Algumas soluções trabalham com versões da solução que vão da básica até a mais avançada;
As variáveis são muitas e os custos variam desde soluções grátis, custos mensais de R$ 100 até aquisições de milhões. Vai tudo depender do modelo e configurações escolhidas.
